A terceira margem do rio: uma travessia para o sobrenatural
Este texto é parte de um artigo científico apresentado na Unidade Federal de Minas Gerais/Faculdade de Letras durante o curso de Guimarães Rosa.
Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.
“Gostaria de ser um crocodilo vivendo no rio são Francisco. Gostaria de ser um crocodilo porque amo os grandes rios, pois são profundos como a alma de um homem. Na superfície são muito vivazes e claros, nas profundezas são tranquilos e escuros como o sofrimento dos homens”. João Guimarães Rosa.
O presente trabalho visa a uma abordagem do conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa, sobre a perspectiva de um olhar místico, a busca do mistério cósmico, ou “sua devassa”, conforme afirma Rosa[2]. O Escritor mineiro acredita que “toda mistificação contém uma dose de inevitável verdade.”[3]
O conto, supracitado, contém um diálogo com o sobrenatural, aquilo que está além das margens reais, a terceira margem, o Não-lugar, Nonada. Os próprios personagens do conto já nos deixam o suspenso, uma vez que eles não possuem sequer nome próprio, o que nos remete a algo atemporal, inominável, sobrenatural. Além disso, dá ao “pertubante”, o mistério, um lugar de destaque na literatura, sendo isso uma das grandes virtudes de Rosa. Tal temática também é recorrente em o conto o Recado do morro, em que Seo Gorgulho, um misterioso homem da caverna, tem a missão de transmitir a mensagem do “morro” ao Pedro Osório.
Nessa perspectiva de "terceira margem", algo indizível ou inexistente, o morro que é o local localizado na altitude, metaforicamente nos remete à imagem de divindade, Deus, aquele que está assentado nas alturas. O pensamento primitivo, dos chamados pagãos pelo cristianismo, está presente nesse conto; antes da humanidade conhecer um Deus judaico/cristão, as divindades se manifestavam de inúmeras formas: via-se a presença delas na natureza, nas ações humanas e não humanas como uma forma de se lidar com sobrenatural, aquilo que está no indizível, o mito – cósmico. Dentro deste universo místico, Deus poderia ser o sol, a lua, o Morro, ou quaisquer coisas que estão na linhagem do sobrenatural.
A travessia para a “terceira margem da vida”, o oculto, é recorrente nas obras de Rosa. Pode-se perceber também a presença desse fenômeno em o conto A menina de lá, em que o sobrenatural se manifesta por intermédios de milagres operados por Nhinhinha. Essa criança tem a capacidade de fazer aquilo que as pessoas comuns são incapazes de realizar, ações que estão além do natural. A menina é capaz de lidar com tais fenômenos, os quais os humanos comuns perdem a oportunidade de entendê-los, isto é, estudá-los. Comenta-se que a Fazenda Samarra, local em que trabalhava Manuelzão, está relacionada com a fábula do Oriente Árabe, que narra o encontro de um homem com a morte.[4]
O conto, A terceira margem do rio, se inicia com a famosa oração cristã ensinada por Jesus, porém invertida “NOSSO PAI”. É interessante observar que a edição de 1988 de primeiras histórias, da editora Nova Fronteira, traz as duas palavras escritas em letras maiúsculas, enquanto que “nossa mãe” está escrita em letras minúsculas. Se se mantém o escrito original, pode-se dizer que o conto inicia-se com a evocação do mistério, o sobrenatural, a oração do “Pai Nosso” dos Cristãos. Tal raciocínio contém corrobora as ideias defendida em classe por um aluno da disciplina Guimarães Rosa, ministrado no ano de 2005, por Marli Fantini, na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, de que a terceira margem faz referência à trindade cristã, em que o Pai e o Filho são de “conhecimento” dos cristãos, enquanto que o Espírito Santo é a terceira margem, o ministério que está para o além das compreensões humanas.
O segundo e o terceiro parágrafo do conto descrevem o ritual pelo qual o pai passou para estar apto à terceira margem. Ele encomendou uma canoa especial, uma vez que iria para um lugar especial; para caber um só remador; isto quer dizer que travessia para o “não lugar” é individual, assim como a salvação da alma humana, segundo o cristianismo. O ritual de preparação foi um ato para se chegar à terceira margem. A canoa tinha as características de um esquife, de pau de vinhático e conduziria uma pessoa, o Pai, que iria permanecer “sempre dentro da canoa, para dela não saltar, nunca mais” (p.32). Para entrar de corpo e alma na “terceira Margem” foi processado tal ritual, é a prova de que ele, o Pai, estava preparado para partir. Vê-se que, para lidar com o sobrenatural, os rituais são necessários e por isso o filho não pode assumir o lugar do Pai, uma vez que ele não estava preparado, como se verá à frente. O tempo de duração dos objetos, como a canoa, no ‘não-lugar’ é indefinido: a canoa podia durar vinte, trinta anos ou infinito. O rio é descrito como “fundo, grande e calado que sempre”, isto é, as dimensões do rio estão para o incalculável. O calado nos remete à idéia de que a “terceira margem da vida” é um lugar sobre o qual não há informações verídicas, não há vozes que soa da “terceira margem” informando o que passa nesse lugar misterioso. O fundo revela o quão é profundo o outro lado da vida; já a grandeza diz respeito a capacidade da terceira margem em absorver centenas de milhares e milhões de pessoas a inúmeros séculos.
O eterno movimento do homem “rio acima, rio abaixo”, sem a finalidade de conduzir-se a algum lugar especifico e apenas como se procurasse a uma “não-saída” ou como se estivesse perdido na imensidão da terceira margem e ainda a incansável busca do diálogo, através do Filho, é a prova de que há um véu invisível que separa os humanos que estão na “terceira margem” dos que estão nas margens reais, as duas margens do rio. A procura de transpor o sobrenatural por meio de vozes audíveis, é a leitura que se pode fazer sobre a tentativa de diálogo entre Filho e Pai.
O “não-lugar” (o rio fundo, largo e calado) é um lugar misterioso que está acima da compreensão da esposa, a qual contratou um padre para tentar, sem sucesso, o retorno do marido, “clamar ao nosso pai o dever de desistir da tristonha teima” (p.34). a conclusão que se pode chegar sobre essa cena é que a religião está aquém do sobrenatural, ela não o conhece por inteiro e tampouco pode explicá-lo. O rio não está no conto por acaso. Ele contém a água, que é metaforicamente encontrada na Bíblia dos cristãos como aquela que dá eternidade. “Aquele que bebe dessa água jamais terá sede”, consonante o evangelho de Lucas[5]. O ritual de purificação dos pecados era realizado, pelos judeus e cristãos no rio, o batismo. A cura das enfermidades era realizada pelas águas do rio, segundo o Pentateuco judaico: o rei Naamã lavou-se sete vezes no rio Jordão e foi curado da lepra. Vê-se que o sobrenatural está contido nas águas do rio. A terceira margem do rio é a concomitância de todos os mistérios. “No universo de Rosa, o rio confunde-se com o espiritual, entrar nas águas é galgar a outra esfera”.[6]
O sobrenatural da terceira margem do rio é “revelado” ao Filho quando ele observa as condições de vida do homem que a habita: “o que consumia de comer, era só um quase (....) ele recolhia pouco, nem o bastável. Quase não adoecia? (p.34). A cena descrita relembra a saga de Cristo no monte: quarenta dias sem comer e sem beber e a fala de que “nem só de pão vive o homem”. “Não adoecia”? Se as águas sobrenaturais curam, então não há doença. Se quem bebe das águas se sacia, então há a explicação para que o Pai se alimente pouco. Além do mencionado acima, vê-se que desde o início do conto a figura paterna é aproximada da divindade: “NOSSO PAI” (pai nosso que está no rio). A capacidade de resistir às enchentes, às correntezas enormes do rio e todo os obstáculos que o contém, também aproxima a figura paterna das imagens dos deuses, que possuem poder de dominar as águas, tanto na mitologia grega como na cristão.
Os acontecimentos sobrenaturais não possuem explicações, assim como não há explicação para a atitude do Pai em passar à “terceira margem”. Os próprios personagens são cunhados pelo mistério, uma vez que não são nomeados, não possuem nome próprio. Parece que a ideia de não os nomear é deixá-los relacionados ao indizível, extrapolando o mundo real ao mítico, assim como os torna universais, uma vez que aquela família pode ser representa por qualquer família no mundo. Segundo Fantini, “a nova margem abriga o insondável”,[7] isto é, aquilo que está além das dimensões humanas.
A busca pela “terceira margem” está contida na história da humanidade, principalmente por intermédio de Cristo, que passou dias e noites no deserto, no qual buscou romper os limites entre o humano e o místico. “Sete anos buscou Siddhartha Gautama vencer os condicionamentos da matéria, através de práticas céticas, Até encontrar o caminho do meio e se tornar o Buda, o iluminado; passar da umanência à transcendência”.[8] Sabe-se, através da biblioteca de Guimarães Rosa, que ele era um profundo conhecer do Budismo Zen; afirma-se que o Boi Bonito em Manuelzão e Miguilim é um dialogo com o Boi bonito do Budismo.[9] Um dos rituais de purificação do budismo é tomar banho em uma cachoeira pela madrugada com o objetivo de si purificar, retoma-se ai a ideia da purificação pelas águas. Um dos rituais do Pai do Narrador é descrito assim:
“Severo que era, de não se entender, de maneira nenhuma, como ele agüentava. De dia e de noite, com sol ou aguaceiros, com calor, sereno, e nas friagens terríveis de meio – de – ano, sem rumo, só com chapéu velho na cabeça, por todas as semanas, e meses, e os anos – sem fazer conta do se-ir do viver.” (p.34)
Segundo Gomes, o escritor Guimarães Rosa “teve um interesse incomum por artes e assuntos metafísicos e esotéricos, o que provam os inúmeros volumes dedicados aos assuntos em sua biblioteca particular”.[10] A busca do inefável, por meio da construção literária é uma das qualidades de Rosa. Levar o leitor a deleitar no inebriante, o encantador. A verdade sobre a vida humana não se encerra no censo comum, deve buscá-la além dos paradigmas, no indizível. A literatura Roseana, nesse sentido, é uma inesgotável fonte de construção do pensamento.
Enquanto o Pai estivesse à vista da família, ele não havia concretizado a travessia. Então o Filho, narrador, sugere que “se ele não se lembrava mais, nem queria saber da gente, porque, então, não subia ou descia o rio, para outras paragens, longe, não encontrável?" (p.35). Há nessa passagem o uso de palavras antônimas; para se concluir a travessia havia duas opções: “subir” ou “descer” o curso do rio, isto é, subir ao habitar dos deuses ou descer ao sheol, habitat dos mortos; ir ao não encontrável, uma vez que não há evidencias da existência dos dois lugares. Se ele subir o curso do rio, irá ao encontro da fonte, a nascente, em busca do mistério da criação. Se descer o curso do rio irá chegar ao mar, lugar de uma imensidão de águas, de mistérios, onde todas as águas doces se convertem em salgada.
O final do conto relata o último encontro entre o Filho e o Pai (no qual não há provas da veracidade do acontecimento, pois é narrado pelo Filho e não há testemunha). Na narrativa encontramos o seguinte: “só fiz, que fui lá” (p.36). Na voz do narrador não há certeza do encontro. Ele fingiu que foi ao local. Depois da duvida supracitada vem o relato do encontro. Então, como acreditar que existiu tal encontro? “Ele apareceu, ai e lá, o vulto” (p.36). A imagem é construída como se fosse vista por intermédio de um telescópio: lá, a olho nu; ai, com as lentes do telescópio. Ver um vulto, não há provas de que era realmente o Pai. A evocação do Filho é descrita como se clamasse ao sobrenatural. A cena é parecida com a de Riobaldo, meia noite, na encruzilhada, convocando o Diabo para o pacto.[11] A idéia de pacto é construída na cena do encontro entre o Pai e o Filho no conto A terceira margem do rio: “o senhor vem, e eu, agora mesmo, quando que seja, ambas as vontades, eu tomo o lugar, do senhor, na canoa!” (p.36). O que diferencia as duas cenas de pacto é que o Diabo não aparece para concretizar o pacto com Riobaldo, enquanto que o Pai aparece, em vulto, para aceitar a proposta do Filho. “Ele me escutou. Ficou em pé. Manejou remo n’água, proava para cá, concordando”.(p.37) Haas-Menouar[12] diz que:
“Pai e Filho em a terceira margem do rio e o homem vaidoso em o espelho em que O espelho exemplifica a procura do individuo do seu lugar dentro do cosmo amplo, oscilando entre a individualidade extrema por um lado e a união com um ente maior por outro”.
Somente encontra esse lugar a pessoa que conseguir atravessar a terceira margem, ao “não-lugar”. A reação do Filho ao encontrar com o Pai é: “Eu tremi, profundo, de repente (....) por pavor, arrepiados os cabelos, corri, me atirei de lá” (p.37). As cenas mostram que o Filho não estava preparado para transladar à “terceira margem”; não estava pronto para enfrentar o sobrenatural. Voltando-se aos mitos do cristianismo, vê-se que Moises subiu ao monte para encontrar com Deus e receber as tábuas da lei; antes, porém, ele passou por rituais para se purificar para que ocorresse o encontro com o sobrenatural. Diante da divindade, o profeta não pode olhar-lhe a face, ficou de costas. Ao descer do monte, o povo não conseguia olhar a face do profeta, tal era a resplandecência de seu rosto[13]. Quem passa à terceira margem adquiri uma aparência física que o diferencia dos demais humanos, uma vez que obteve contado com o inefável.
O conto A terceira margem do rio permite ao leitor rememorar os eternos questionamentos “Quem sou, de onde venho e para onde vou?” É uma eterna busca de uma identidade espiritual e uma tentativa de diálogo com o mundo indizível. Na “terceira margem” contém o inexplicável e como tal há poucas pessoas que estão aptas a habitá-la. O medo de lidar com as coisas que estão localizadas no “não-lugar” é um desafio para homem; entendê-lo seria estar apto a aceitá-lo. O mistério desafia os estudiosos, é possível escrever uma imensidão de livros sem que se chegue a uma resposta concreta, é possível falar muitas coisas sobre ele sem nenhuma conclusão objetiva, ele existe e não existe, é uma incógnita. A “terceira margem do rio”, o inefável, está para além das explicações humanas. O “não-lugar” é uma lacuna na vida humana que poucos conseguem preenchê-la. O rio, largo e profundo, é o lugar que habita o sobrenatural, quando mais nos aproximamos dele e tentamos encontrar a verdade, mergulhamos, ainda mais, em um universo sem respostas. A solução que a maioria das pessoas encontram é fugir, uma vez que é impossível decifrá-lo; por isso ingressam no senso-comum e rejeitam o sobrenatural, como se ele não existisse. Acreditam que as coisas que parecem vir do Além não devem ser questionadas, tampouco pode ser entendidas, por isso devem ser renegadas ao acaso. Aqueles que persistem em decifrá-las terão que passar por rituais que os colocam próximo à travessia dos dois mundos: o natural e o sobrenatural.
Quem tem contato com o sobrenatural se identifica com ele e por isso torna-se indigna de ser vista pelas pessoas comuns. A “terceira margem do rio” existe e não existe, depende da capacidade racional de lidar com tal paradoxo. Para o grupo familiar do conto A terceira margem do rio, apenas o Pai e Filho tiveram a experiência de lidar com o sobrenatural, enquanto que o restante da família preferiu ignorá-lo. A busca pelo o inefável faz com que se produza a existência do que antes não existia. Ler o conto supracitado é refletir sobre a vida e a morte, o lugar e o não-lugar. É mergulhar no rio largo e profundo de nossas eternas duvidas sobre “De onde venho e para onde vou?”.
Referências bibliográficas
1. Texto apresentado pelo autor na Faculdade de Letras da UFMG.
[1] www.educaterra.com.br/literatura/livrodomes/2004/09/24/002.html.
[2] “Todos os meus livros são simples tentativas de rodear e devassar um pouquinho o mistério cósmico, esta coisa movente, impossível, perturbante, rebelde a qualquer lógica, que é a chamada ‘realidade’, que é a gente mesmo, o mundo, a vida”. Myer-Clason. “João Guimarães Rosa e a língua alemã (xerox do texto original, p.107); apud Fantini, Marli in: Guimarães Rosa: fronteiras, margens, passagens. Editora Senac, 2004.
[3] Idem.
[4]O nome Samarra liga-se a uma fabula do oriente árabe, na qual um homem vê a morte num mercado de sua cidade, percebe-se que ela se assusta ao vê-lo e, temendo o encontro passa o dia inteiro fugindo do local. À noite, encontra-se em samarra, que é uma cidade distante, e procura uma estalagem. Ao chegar ao seu quarto, lá está a Morte à sua espera. Aceitando o inevitável, o homem pergunta à morte porque se assustara ao vê-lo de manha no mercado. E ela responda: porque tinha este encontro consigo hoje à noite aqui em Samarra. Martins, Heitor. In: seminário internacional Guimarães Rosa 1998-2000: Rosa/Platão/Zen. P.269
[5] Quem crê em mim jamais terá sede – S. João, 6:35. Ver também no capitulo 7: 37-38 “se alguém tem sede, vinde a mim e beba....”
[6] Gomes, JulioCesar Bittencourt. À margem do rio de Rosa: uma aproximação. In: www.triplov.com/letras/julio_gomes/rosa.html
[7] Fantini, Marli. Guimarães Rosa: fronteiras, margens, passagens. Editora Senac, 2004.
[8] Santos, Iolanda Cristina dos. Memória e contemplação em “A terceira margem do rio”. In: http://www.ciencialit.letras.ufrj.br/encontro.htm
[9] “A captura do Boi, originalmente feito por um mestre do século XII, Kakuan Shien, baseado nas versões antigas e incompletas. O texto budista (....) no qual o personagem busca um Boi que realmente nunca se extraviou. Depois de encontrar suas pegadas e vislumbrá-lo num relance, acaba por capturá-lo e domesticá-lo, levando-o para casa, onde sua presença é esquecida por ser natural, já que os dois tornam-se uma unidade - o boi é a natureza primeva do homem e, agora, conhecendo-se, o individuo atinge a paz. (...) nos dois textos finais que conformam a Décima, criada por Shien, o personagem, serenado, volta à Origem, ao mundo comum das formas e da diversidade – da mesma maneira que Manuelzão se reintegra em sua família. Martins, Heitor. In: . In: seminário internacional Guimarães Rosa 1998-2000:Rosa/Platão/Zen. P.270.
[10]Gomes, Julio Cesar Bittencourt. À margem do rio de Rosa: uma aproximação. In: www.triplov.com/letras/julio_gomes/rosa.html
[11] Rosa, João Guimarães: Grande Sertão: Veredas.
[12] Haas-Menouar, Anette Ursulai. In: seminário internacional Guimarães Rosa 1998-2000: a questão da identidade em “O espelho” e “A terceira Margem do rio”. P.66
13] Ver o livro do Êxodo caps. 33.12-23.
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