sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Alice no mundo subterrâneo (no mundo das maravilhas)


Este livro é uma recriação em português do manuscrito feito por Charles Lutwidge Dodgson para a garota Alice Liddell. O reverendo anglicano Dodgson tinha na época trinta anos e era professor do Christ College, em Oxford. No verão de 1862, ele fez uma serie de excursões de barco pelo rio Tamisa, em companhia de seu colega, o reverendo Duckworth, e de três meninas, de 13, 10 e 8 anos, filhas do reitor. Durante um desses passeios, ele criou a historia narrada neste livro, para divertir as três irmãs, Lorina, Alice e Edith Liddell. A história agradou particularmente a Alice, a irmã do meio, por ser ela homônima da personagem, uma menina tão viva e curiosa como ela mesma. Nas aventuras do subterrâneo temos toda a espontaneidade do contador de historias que cria de improviso.

Depois de muito pedir a Dodgson , ele finalmente atendeu ao pedido de Alice e passou a historia contada para o papel. Com ilustrações desenhadas por ele mesmo e uma dedicatória de arabesco de flores: “Um presente de Natal para uma criança querida em memória de um dia de verão” Foram sete meses para a elaboração do livrinho e mais sete meses no preparo das ilustrações antes de entrega-lo a Alice.

Vinte e dois anos depois de presentear Alice com o manuscrito, Carroll pediu-o emprestado à agora casada senhora Alice Hargreaves, para que fosse feita uma edição fac-similar. O Manuscrito foi a base para o texto de Aventuras de Alice no País das Maravilhas, muito elogiado por amigos de Dodgson, que começou a cogitar publica-lo ai. Para a versão definitiva, publicada em 1865, adotou o pseudônimo Lewis Carroll, com o qual se tornou conhecido e admirado muito rapidamente, pois o livro teve sucesso imediato.


Ela o guardou por muitos anos, até os 75 anos, quando o vendeu em um leilão, pois, tendo ficado viúva, necessitava obter recursos financeiros para se manter.

Comparando os textos do manuscrito e de Alice no País das Maravilhas, Carroll acrescentou muito material, passando de dez para doze capítulos e de 12.715 para 26.211 palavras. O chá da Lebre de Março e do Chapeleiro Louco, a cena na casa da duquesa e o diálogo com o Gato Cheshire, o poema em forma de cauda de rato já existia no manuscrito, mas com versos diferentes. A maior parte do texto original foi mantida, palavra por palavra. Até que ponto esse texto corresponde fielmente ás historias contadas no barco, nunca saberemos.

Comparando os textos do manuscrito e de Alice no País das Maravilhas, Carroll acrescentou muito material, passando de dez para doze capítulos e de 12.715 para 26.211 palavras. O chá da Lebre de Março e do Chapeleiro Louco, a cena na casa da duquesa e o diálogo com o Gato Cheshire, o poema em forma de cauda de rato já existia no manuscrito, mas com versos diferentes. A maior parte do texto original foi mantida, palavra por palavra. Até que ponto esse texto corresponde fielmente ás historias contadas no barco, nunca saberemos.

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