sábado, 6 de novembro de 2021

Carta do Leitor



A carta do leitor, como o próprio nome expõe, é escrita pelo leitor de uma revista ou jornal. Em geral, as cartas do leitor têm várias finalidades, dentre elas: elogiar a publicação, a matéria ou até mesmo o jornalista pela qualidade ou pela abordagem do assunto expressando aprovação aos fatos e ideias mencionadas; criticar a publicação ou o jornalista pela qualidade ou pela abordagem do assunto da matéria ou da reportagem; discordar dos fatos ou das ideias defendidas em um texto publicado na revista ou no jornal.

Ao escrever a carta do leitor, o leitor deve defender suas ideias por meio de argumentos, portanto, o argumento é o sustento dessas cartas que objetivam convencer sobre sua opinião. Normalmente, as revistas e jornais de grande circulação têm uma seção exclusiva para a publicação das cartas dos leitores.

A revista ao disponibilizar espaço para essa publicação espera que outros leitores sejam incentivados a escrever para a revista ou jornal, assim, os editores desses suportes podem inteirar-se do que agrada ou não seus leitores, fato que pode lhes auxiliar nas futuras publicações.

A carta do leitor é escrita para ser publicada e tem como público-alvo, inicialmente, os editores da revista ou do jornal, o jornalista responsável pela matéria sobre a qual se opina e, por fim, os demais leitores.

Exemplo:

Pisou na bola
Muito fraca a reportagem sobre personalidade. Achei a linguagem muito cheia de termos técnicos, o que não combina com a revista. Também achei a matéria muito curta: quando começa a ficar interessante, acabou! Pisaram na bola dessa vez, edição.
Carlos Cavalcanti, Salvador – BA. 

Tragédia e farsa

Ao ler a coluna do jornalista Raymundo Costa, "Dilma repete os erros de Fernando Collor", publicada na página A6 do Valor de 29/3/2016, imediatamente vem à mente a reflexão de Marx, no "Dezoito Brumário de Luís Bonaparte", de que a história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa. Embora conte com o PT e os movimentos sociais como anteparo, ao contrário do ex-presidente alagoano, cujo PRN se esboroara e só contava com uma tropa de choque que se mostrou ineficiente diante da realidade, a presidente perdeu todas as condições de governabilidade, mesmo que, por um milagre, consiga permanecer no poder.

Dirceu Luiz Natal



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