quarta-feira, 23 de março de 2022

O livro a "Moreninha" é um exemplo do machismo estrutural.



A Literatura Brasileira possui destaque no cenário mundial pela inclusão dos elementos das culturas indígena, africana e europeia. Dentro deste contexto, pode-se destacar uma obra: A Moreninha.

“A Moreninha” marcou o nascimento do gênero “romance” e foi o primeiro desses a atrair a atenção do público. Escrito por Joaquim Manuel de Macedo no século XIX, a história tem como personagens principais Augusto e Carolina. Augusto e seus amigos são estudantes de Medicina, enquanto Carolina é uma menina travessa que tem por atividade preferida pregar peças nos outros. No desenrolar da história, Augusto conta que, quando ainda era menino, conheceu uma garota na praia e os dois juraram amor eterno através de uma esmeralda e um camafeu. No final do romance descobre-se o óbvio: Augusto e Carolina eram essas crianças que estavam verdadeiramente apaixonadas. Finda-se o livro com o casamento dos protagonistas.

O que chama a atenção do leitor nessa obra é a capacidade do autor em unir romantismo e humor. A narrativa é irônica, mas seu foco principal é a história de amor entre os jovens. O leitor não se cansa até vê-los juntos. A crítica também considerou “A Moreninha” uma grande obra, pois naquela época, eram os pais que escolhiam os esposos para as filhas. O livro quebrou as barreiras para a modernidade, porque o leitor incorpora, em sua alma, o amor de Augusto e Carolina.


https://youtu.be/jzOOhTD4YF0

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