terça-feira, 24 de setembro de 2024

Ao Professor, com carinho


Na alegria e no furor...
Ele é o Professor.
Falando ou xingando,
Ele está sempre ensinando...

Do alfabeto, ele vai falar
E a gente vai escutar.
Podemos até “zuar”
Mas, temos que memorizar.

Estudar, a gente estudou
E o verbo falar, ele conjugou...
Pro trabalho, ele dá o tema.
Xiii... Nem sei falar de fonema.
Logo, ele já resolve esse problema.

Tirando vermelho ou azul na nota,
Não importa.
Não podemos é abandonar a escola,
Porque no português ou no inglês,
Somos como freguês.
Queremos aprender mais uma vez

Não dá para comparar...
Aprendendo e ensinando,
Lá está sempre o Professor.
E a gente, com ele,
Vencendo as barreiras
Para um dia ser doutor.

                                    Michele Batista Pimentel - Ensino Médio

Amar-te: absurdo

Sonho com você todo dia
E ver- te, é minha alegria.

Eu sonho com teu abraço 
E com teus beijos;
Poder tocar-te é meu desejo.

Amar a você, talvez seja absurdo,
Mas quero a ti mais 
Que qualquer coisa no mundo.

Quero um dia poder te dizer
Tudo o que eu sinto por você.

Com certeza, não consigo entender 
Como eu posso tanto te amar,
Mas isso,  só o tempo irá explicar.

Uma coisa tenho certeza:
De que você é o alguém especial
Que sempre amei, amo e amarei.
                                                Claudinéia Padilha Silva - Ensino Médio.

Amor bandido

No momento em que te vi,
Não parava de te olhar;
O coração bateu forte
Comecei a me apaixonar.

Fui convivendo
Com aquela paixão,
Até que criei coragem
E abri meu coração.

Você contribuiu
E compartilhou do meu amor.
Agora, você é minha vida.
Você é minha flor.

Porém, você...
Você terminou comigo.
Não sei qual foi o motivo.

Foi embora sem dar explicação.
Amor bandido, amor ladrão,
Que só quis roubar meu coração.

                    Filipe Costa Toledo  -Ensino Médio

Vida de atleta


Vida de atleta,
é remar contra o mar,
É enfrentar o preconceito
E até se envergonhar.

Vida de atleta,
É usar a força para ganhar.
É vencer os obstáculos e conquistar.

Vida de atleta,
É lançar metas
Para no topo se chegar.

Ser atleta é perder, ganhar e chorar.
É transformar suor em ouro
Para guardar como tesouro.

A vida de atleta é assim:
Perdendo ou ganhando
está sempre algo conquistando.
                                                    Laís Luana de Souza Almeida - Ensino Médio

No hangar da solidão

No silêncio do meu quarto
Eu, na janela a pensar,
Contando as estrelas
Para o tempo passar.

Procuro um motivo,
Uma estrada,
Uma canção
Que explicasse com clareza
Essa minha solidão.
                                          Ludmila Lorena - Ensino Médio

Eu preciso de você

Estou amando muito,
Mas não sou correspondida.
O meu coração está aos pulos.
Pois, você é o amor da minha vida.

Você nem olha pra mim,
Não atende quando eu te ligo;
Não sei mais o que fazer
Com esse amor não correspondido.

Eu preciso ser amada;
Estou sentido muita dor;
Pra provar que eu te mereço,
Farei o que preciso for.

Quando vejo seu sorriso,
Sinto que vou enlouquecer;
Você tem que ficar comigo
Pois, eu preciso de você.

                                                Meirelucy Fernandes Santos - Ensino Médio

Aliviando a razão

Se eu precisasse chorar
Para meu amor demonstrar,
Nem lágrimas
Eu teria pra derramar.

Se eu precisasse de palavras
Para lhe explicar...
Nem todas as palavras
Seriam capazes de lhe falar.

Se eu precisasse perder o fôlego,
Você seria meu último suspiro...

Se eu precisasse pensar,
Só para lhe poder lembrar...
Os sentimentos não iriam faltar.

Se eu precisasse de
Estar contigo todo tempo,
Não valeria somente um momento.

Se eu precisasse de
Resumir a minha felicidade,
Diria que te amo de verdade
Que você é minha cara metade
E que ficar sempre junto a ti
Eu tenho muita vontade.

E não posso entender isso
Que eu entenda, não adianta querer,
Porque sem você
Eu não aprendi a viver!

Michele Batista Pimentel - Ensino Médio

Jovens movidos pelo amor

Meu nome é amar
Meu sobrenome é viver
Minha vida é um sonho
Meu sonho é você.
Somos loucos
Somos pirados
Somos apenas
Dois jovens apaixonados.
                                            Amanda Alves da Silva - Ensino Médio

A dor do preconceito

A dor do preconceito
Fica guardada no peito,
Como se fosse um tumor
Que se espalha com muita dor.

E quando achamos que acabou,
Vemos que ele ela só começou.

O preconceito racial é burrice.
E a igualdade racial é uma crendice.

Negro, apenas uma cor;
No coração apenas uma dor
Que espera por mais amor.

                                            Miguel Pinheiro Figueiredo - Ensino Médio

Tenha consciência negra

 

Vejo minha gente lutando
E pouco a pouco se afirmando;
Pelo reconhecimento do negro,
Eu me ponho a bradar.

Às vezes, tenho medo e não nego,
Mas não estou aqui para agradar.
Há negro que discrimina negro,
Mas o ideal é nossa raça se ajudar.

Precisamos lutar a todo tempo,
Para a sociedade nos respeitar.
Pois é certo que a consciência negra,
que vem do negro, é difícil encontrar.

Igualdade, dignidade e respeito
Não são coisas para se sonhar.
São direitos do negro
E temos que as reivindicar.

O Quilombo lutou no seu tempo;
Isso, a história não pode negar.
Muitas vidas negras foram perdidas
Para a consciência negra ganhar.

Yasmin Majory Teixeira - Ensino Médio

Verde, amarelo e negro

Neste mundo tão racista,
Eu não posso opinar.
Minha cor fala mais alto
Do que meu dom de pensar.

Já deixei meu sonho de lado,
Por não poder o realizar.
Sei que neste mundo tão desigual,
Há quem me trata como animal.

Porém, eu pensei que no futuro
As coisas poderiam mudar.
Pensei que a cor
Não poderiam discriminar.

Tenho capacidade,
Mas não me deixam mostrar.
Acham que a minha cor,
Alguma coisa vai sujar.

Não entendo este povo.
E quanta tristeza isto me dá.
Alguns me julgam pela cor
E outros só querem zombar.

O saci também é negro
E vive a pular.
Neste mundo de tristeza,
Como ele, o preconceito, eu quero driblar.
                                Raquel Fabiana Alves Lino -Ensino Médio

Amigo e irmão de cor

Eu tenho um amigo negro
Que considero como meu irmão;
Sei que ele é feliz,
Mas já sofreu discriminação.

Sei que, às vezes, ele percebe,
Mas deixa passar batido;
Por fora, ele despista,
Mas por dentro fica ferido.

Às vezes eu penso:
Onde nasce o preconceito
Em uma pessoa que parece boa
E que, também, merece respeito?

De onde vem o racismo?
Eu não sei
E não quero saber não.

Para mim, a cor da pele
Não impede uma pessoa 
De ser meu amigo e irmão.

                                                        Edson Junior Gomes Lima. Ensino Médio

Negro cor e coração

O que pode ser mais triste
Do que ver um negro humilhado e discriminado, 
ter promessa de liberdade quebrada
E viver com o medo de  perseguição racial?
Estas são perguntas
que os negros podem ler
sem usar a imaginação.

O que pode ser mais triste
Do que o branco achar 
Que o negro não poder desfrutar de felicidade, 
Que não pode viver a vida de verdade,
Já que nasceu apenas para o branco servir?

O que pode ser mais triste
O fato de o negro é sinônimo de escravidão,
por isso, não poder lutar pela igualdade
E declarar igual outras raças
E viver uma união?

O que pode ser mais triste
A um ser ser renegado pela cor,
Cor tão bonita que Deus criou?

                                                                    Aline Cristina Miranda - Ensino Médio

Infância destruída pela miséria e preconceito

Minha infância foi diferente;
Agora posso contar;
Não vivi como menino nobre
E precisei trabalhar.

Eu nasci mais escura,
Mas isso nunca me importou,
Pois sei que julgam-me pelo meu caráter
E pelo meu valor.

                                      Geraldo Genetto Pereira

Mãe muito legal

Minha mãe é muito legal;
Ela só vive à custa do meu pai.
De madruga, ela se levanta,
Mas só para tomar Sonrisal.

Ouvir meu pai dizer.
que à noite,  ela finge
que passa mal.

Minha mãe é preguiçosa,
Mas também é carinhosa.
Eu a acho muito chata,
E ela me acha muito ingrata;

Minha mãe é muito boa,
Mas não me deixa à toa.
                                         Maria Cristina Silva Santana - Ensino Fundamental

Família Albina

A família Albina é assim:
Tem a Renatinha,
Que é tão safadinha,
Mas tão espertinha,
Mas é tão magrinha,
Tão branquinha
E só usa maquiagem roxinha.

Tem a Thayssa, que é moreninha;
Que é gordinha;
E fala tanto,
Que parece uma bonequinha.
Mas é inteligente
E gosta de ajudar a gente.

Tem a Larissa,
Que também é safadinha;
E parece uma gatinha;
É espertinha
E tem a cara fofinha.
Ela é diferente da moreninha,
Que gosta de usar sandalinha.
                                                   Larissa Albina Gomes - Ensino Fundamental

Família Sousa Ferreira

Meu irmão se chama João
E mora no meu coração.

Minha irmã é a Ana
E é muito bacana;
Tem cara de cinderela;
É gordinha
E tem cara de princesinha.

Minha tia é secretária
E já viajou para a Austrália.

Meu pai é muito novo,
Mas sua cara pede socorro.
Minha avó se chama Isadora;
Ele me adora.
                                            Carolaine Sousa Ferreira - Ensino Fundamental

Família Santos



Minha família é muito singela
E já deu flores até pra Isabela,
Uma prima ingrata
De cor amarela.

Meu irmão se chama João
E quando ele chega em casa,
Come todo o pão.

Tenho outro irmão
Com o apelido de tição;

Quando sai na rua
Chamam-lhe de brigão,
Mas quando ele chega em casa
Eu lhe chamo de cagão.

                                            Ryan Victor Silva dos Santos - Ensino Fundamental

Fábrica de belos

Como minha família é bela!
Tenho uma prima
Que se chama Isabela.
E um irmão
Que se chama João.
Ele mora no meu coração.
O meu primo é o Arthur,
Que mora numa casa de bambu.
Já a minha tia é a Bela
E tem uma filha
Que se chama Gabriela.
Tenho uma prima,
Que se chama Nina;
E tenho uma cachorra
Que odeia a menina;
Minha família é muito bela
E mora numa viela
Que é como uma aquarela.

                                        Thayssa Vieira da Silva - Ensino Fundamental

Ester novinha

Ester é tão pititiquinha
E que ter uma bonequinha,
Com cheirinho de uvinha.

Ester gosta de brincar
E com a mamãe Ir trabalhar.

Como Ester é muito levadinha,
Ela só fica na cozinha.


Ana Carolina dos Santos - Ensino Fundamental

Família esquisita

Minha família é bela
Como uma flor amarela.

Minha mãe é magrinha,
E tem uma cara de santinha.

Meu pai é advogado
E tem uma cara de danado.

Meu irmão é o Gabriel
E tem uma cara de pastel.

Minha avó se chama Marabela
E tem uma cara muito bela.

Já o meu primo se chama Arthur
Que adora olhar para os bumbuns.
                                                       Ana Flávia Polesca Silva - Ensino Fundamental

Família Atleticana

Minha família torce pro um timão,
Que se chama galão.
Todos os meus amigos falam
Que ele é ruim,
Mas mora no meu coração.
Meu cunhado fala mal do meu timão,
Mas sabe que ele será sempre campeão.
Meu avozão também torce pro galão
E disse que ele está no seu coração.
Fico sempre com o galão
Porque sei que sempre será bão.

                                                                    Lucas Rafael de Jesus Azevedo - Ensino Fundamental

Mais um dia na escola

É hora de acordar;
Sou rápida ao levantar;

Vou ao banheiro,
Para arrumar o cabelo;

Depois olho no espelho
E meus olhos ainda estão vermelhos.

É hora de estudar.
Daqui a pouco, na escola vou chegar.

E lá chegando, Com meus amigos vou encontrar.
É com eles que eu gosto tanto de brincar.

Logo chego à escola;
E já penso na hora de ir embora;

No primeiro horário, estudo Matemática;
Depois vem a chata da Gramática.

No final, vou passar,
Pois durante o ano fiquei só a estudar;

Não gosto de escola,
Mas antes da hora,
Dela não posso ir embora.

Isabel Victória Duarte Silva - Ensino Fundamental

Um dia de cada vez

Um dia pensei
Que sabia.
Outro dia
Descobri que não sei.

Quando o amor
Vem a tona,
Entra e detona
De uma vez.

Sonho, amor,
Paixão,
Sei que tudo isso
É ilusão.

O certo é que
O amor entra 
e me  deixa triste assim;
Então descubro
Que teve fim.

Karina Monique  de Souza. ENSINO MÉDIO. 

Rotina Escolar

Sete horas da manhã,
Entro para a escola.

É muito sacrifício;
Copio até o dedinho cansar.

Sala de aula é legal;
Aprendemos coisa e tal;
Mas na hora do recreio,
Todo mundo sai correndo.

Quando chego na cantina,
Todo mundo já está comendo.

Eu amo minha escola;
Ela é meu segundo lar.

Quando chego da escola,
Mamãe fala: filha, vem almoçar.

                                                                Renata Maria de Jesus - Ensino Fundamental

É hora de estudar

Acabei de acordar
E já é hora de estudar.
Para a escola, eu vou
De transporte escolar.
Chego à escola;
Bate o sinal;
Vou correndo para a sala,
Para não me dar mal.
A professora me dá bom dia;
Depois vou para o recreio,
Comer canjiquinha.
Volto para a sala;
É aula de Geografia;
Depois da aula,
Volto para minha família.

                                                        Bruna Leocádia Celestino - Ensino Fundamental

Família com sorte



Minha família é super legal
E não há outra igual;
Sem sorte é quem não tem
Uma família como essa,
Que me ama a beça.

Moro com minha tia,
Meus tios e meus irmãos;
Com minha mãe e meus primos
É pura diversão.

Minha família é uma dádiva;
Obrigada Deus por ela;
Por me dá uma vida boa
Por me dá uma família bela.

                                            Lívia Gomes do Nascimento - 

Gostos de família

Meu irmão adora andar de busão.
Já a minha irmã Aline,
Ama dá rolê de limosine.
Minha família é muito feliz,
Papai, mamãe e minha tia Beatriz,
Que sonha em ser atriz.
Minha irmã menor,
Gosta de passear de trenó;
Já a minha irmã Aline
Tem uma gatinha
Que se chama maladrinha;
Minha tia Aparecida,
Tem uma filha que se chama Nida.
Hoje, minha família almoçará reunida;
Meu pai fez o Feijão
E meu irmão fez o macarrão.

Paula Eduarda de Jesus da Conceição - Ensino Fundamental

UMA FAMÍLIA UNIDA

Minha família tem união.
Papai, mamãe e Kleytão.
Irmão, irmã e um cachorrão.
Minha mãe é muito preguiçosa,
Mas também é carinhosa.
De manhã, ela levanta e faz café.
Depois, me chama para comprar pão.
Quando me levanto, quase caio no chão.
Minha família é assim;
E todos moram dentro de mim.

Kleyton Henrique Medeiros dos Santos - Ensino Fundamental

Família Moares

Minha família é muito feliz;
Papai, mamãe e Beatriz.
Mas nela também há confusão;
Por isso, fico na solidão.
Quando a gente sai,
Todo mundo vai;
Na hora do estudo,
Minha irmã ajuda-me em tudo.
A minha mãe é muito legal,
Mas às vezes também é mau.
Eu amo minha família
Do jeito que ela é;
Amo da cabeça aos pés.
O amor entre nós faz parte;
Pois a minha família
É como obra de arte.


                                            Lorena Gabriele de Morais - Ensino Fundamental

Família Silva

Minha família não vive separada.
E quando se juntam,
Fazem uma bela feijoada.
Papai, titia e vovó;
Em casa, sempre estão juntos;
E de vez em quando fazem uma bagunça só.
O meu primo é Gabriel;
Ele é muito mentiroso;
E só podia ser da família Barroso.
O menino é um angu com caroço;
Todo dia, na hora de ele ir para escola,
Ele arruma uma dor no pescoço.
                                                        Kenner Willian da Silva - Ensino Fundamental

Escola Chata?

A escola é muito chata,
mas pior é aturar aula ingrata.
Não gosto de fazer trabalho,
Porque tem sempre
Uma parte que me atrapalho.
Não gosto de acordar cedo,
Porque fico com medo?
Já, fim de semana, é só alegria;
Não preciso acordar cedo
E nem ter dor de barriga;
É só brincadeira todo o dia.
                                                    Vinicius Moraes Barbosa - Ensino Fundamental

DIA A DIA NA ESCOLA

Um dia na escola 
é como outro qualquer;
Só que passa tão rápido 
que você não sabe que dia que é.

O quadro na sala é para copiar;
A janela de vidro é para o sol brilhar.
Há mochilas penduradas nas cadeiras,
E alunos falando bobeiras;

A professora na sala ensinando,
E a matéria do quadro nos alfabetizando.
O sinal marca que vai começar o segundo tempo;
E virá outro professor com mais exemplo.

A hora do recreio é bem animada;
Os alunos aproveitam para dar uma namorada.
Também fazem um lanche em instante,
Pois a sala de aula coisa muito importante.

Bateu o sinal. É a última aula;
Completa mais um dia na escola.
Daqui a pouco, vamos embora.

Amanhã, na escola, vamos voltar,
Para mais um dia de aula completar.

Karen Cordeiro de Oliveira. Ensino Fundamental

ESTER

Ester pequenininha,
Tão levadinha;
Adora ir a cozinha.
Não gosta de feijão,
Come todo o macarrão
E o bolo então?
Não gosta de tomar banho
Não gosta de pentear cabelo
É só pegar o pente que
Ela arruma um berreiro!
Adora ir à escola.
Quer ser psicóloga!
Mas tem que se dedicar. E agora?
Sol do meu dia,
Mel que adoça minha vida.
Irmãs para tudo e sempre
Irmãs para toda vida.
Sara Aparecida Martins - Ensino Médio

Quero! Será?


Quero todo teu espaço
E todo teu tempo.
Quero todas as tuas horas
E todos os teus beijos.
Quero toda tua noite
E todo teu silêncio.
Quero toda tua sede
E todo o teu fogo.
Quero todos os teus astros
E todo o teu céu.
Quero todo o teu sol
E toda tua Alvorada.
Quero todo o teu Amor
E toda tua alma.
Quero todo o teu tudo
E todo o teu nada.

                                                                Daniele Karen de Souza Anastácio - Ensino Médio

PAIXÃO VERDE AMARELA


Juntos, como num só corpo
Bate forte o coração.
Quem tá entrando em campo
É a nossa seleção...
Mãos na cabeça e
Tirem os pés do chão.
Por que na arquibancada é pura agitação.
É analisar e chutar
Pra que a bola na rede possa entrar.
São minutos de total tensão
E no final do jogo
Queremos a taça na mão.
Pra gritar com total convicção
De que o Brasil
É hexacampeão!
                                     Michele Batista Pimentel - Ensino Médio

AMOR POR ENCANTO

O amor é lindo,
Pois sabemos que amamos alguém.
Quando amamos, vivemos sorrindo
E não conseguimos brigar com ninguém.

O amor é uma festa
De alegria e felicidade.
Cada amor, uma conquista
E na alegria, há simplicidade.

O amor é sincero,
Verdadeiro e adorável.
No peito traz saudade
Revelando sinceridade.

O amor é tudo;
É digno, é perfeito.
O amor é cego,
Pois quem ama não enxerga defeito.
                                                                Regiane dos Santos Souza - Ensino Fundamental

Ó.... escolinha boa!

Minha turma e meus colegas,
O grupo é uma sensação
Tem a Isabel que tomou um tropicão
E quase quebrou o narigão;
Tem a Renata,
Que resolveu os problemas de Matemática;
Dado pela a Maria Helena;
Tem a Érica sempre quietinha
E nunca falta.
Tem o Eduardo quebrou um ovo
Na cabeça da Hiolanda
E tudo virou uma lambança,
Uma brincadeira de criança.
Tem o Vinicius, com suas piadas sem graça:
Finalmente, umazinha teve graça.
Lívia na sala, tão educada;
No recreio, ela fica toda agitada.
Isabela Cristina com seu jeito agitado,
Ficou com o cabelo todo encaracolado.
Tem a Tácila, do seu jeito, quietinha,
Mas no fundão, está mais para bagunceirinha.
Débora e Ingrid, dupla infalível:
Das conversas fazem até um brinde: tim-tim.
Na minha turma dá gosto aprender,
Menos de escrever.
                                        Erica de Oliveira Teixeira. Ensino Fundamental

Brisas de amor

Assim como a brisa toca o rosto,
Suave, o amor toca o coração;
Cheio de emoção.

Assim como a primavera,
O coração tem que ser florido;
Não de flor, mas de amor.


                                            Erika Oliveira Teixeira - Ensino Fundamental

APENAS CANÇÕES DE NINAR

Quero cantar pra você
Que está pra chegar;
Canções que te faça sorrir,
Canções que te faça sonhar.
Pode vir e não tenha medo.
Aqui, não há nenhum segredo,
Pois vou cantar pra você
Apenas canções de ninar.
Vou te falar coisas mágicas,
Coisas sem qualquer tipo de maldade.
Para que você possa encontrar
Da maneira mais ingênua,
O verdadeiro caminho para a felicidade.
Pode vir não tenha medo,
Aqui, não tem nenhum segredo.
Pois, vou cantar pra você
Apenas canções de ninar.
Karoline Dias Ferreira - Ensino Médio

Tragédia e lição


O aluno não estudou,
Nas aulas importantes, sempre faltou.
O professor a matéria explicou,
Mas o aluno nem ligou.

O professor chamou atenção,
Mas o aluno não viu
Que  o mestre estava com razão.

Será que ele vai passar?
Ou a bomba vai levar?
Ele só queria colar,
E pensava:
“Estudar não vai rolar.”

Muitas notas vermelhas, ele tirou,
e a bomba, levou.
E muito triste ficou.

No ano seguinte,
Estudar, voltou.
E a cola, ele nunca mais procurou.
Este é o aluno
Que aprendeu a lição
E quer ser exemplo para a nação.
                                                        Elvis Túlio Sarmento da Silva- Ensino Médio

O MUNDO ESTÁ ACABANDO

É triste a situação:
O mundo acabando
E o povo sem noção.
O desperdício dos ricos é igual
A discriminação social.
Que coisa lamentável, esse nosso planeta,
Em que há muita criança morrendo com tiro de escopeta.
Eu sei que isso tudo vai se reverter
E a mudança do mundo começa por você!
O mundo está lamentável, não só por isso.
A água acabando devido a tanto desperdício;
Deus deu tudo de graça para o homem cuidar
Por isso, se conscientize, comece a pensar;
Seus filhos poderão não tê-la, se você não cuidar.
Então faça sua parte, comece a preservar.
Rodrigo Aires Ribeiro. Ensino Médio

A rainha se foi

Você entrou com tudo na minha vida,
Sem dó de me machucar;
Deixando muita dor,
Você se foi para nunca mais voltar.

Você entrou e saiu sem se importar;
Não quis saber se ia me magoar;
Você dominou todo meu sentimento
E depois arrombou meu pensamento;

Agora, eu não sei o que fazer;
A rainha, tenho que esquecer;
Mas sinto tanta dor
Que gostaria de te esquecer;
E nunca ter te conhecido,
Pra jamais sofrer.

Tudo seria fácil,
Se eu pudesse apertar o botão;
E apagar você de vez
Do meu coração.

Agora, eu me despeço,
Com muita dor,
Da rainha que foi
E nunca mais voltou.
                                                Delric Lucas Bento Jesus Ferreira. Ensino Médio

Exista Amizade Verdadeira

O momento em que eu te conheci,
Foi a melhor coisa que já aconteceu;
Você logo se tornou especial,
Nossa amizade cresceu.

Seus abraços,
Para me animar,
São tão especiais,
Que não dá vontade de te largar.

Quando estou triste,
Seu sorriso é como raio de sol
Ilumina meu dia
E me enche de alegria.

Não vou falar quem é,
Mas uma coisa eu digo,
Que a melhor coisa que existe,
É ter um amigo

                            Filipe Costa Toledo. Ensino Médio.

Os mistérios da alma

O mistério da alma,
Ninguém entende;
Porque feliz ou triste,
Tudo parece diferente.

No ódio, é só lamento;
No amor, é uma tortura;
Na alegria, nem sei explicar,
Pois sou uma pessoa obscura.

A minha alma, nem sei mais
Onde foi que se perdeu;
Não sei se ainda existe;
Acho que ela morreu.

Não posso continuar assim,
Sem alma não tenho coração;
Mas, enquanto não acho minha cura,
Continuo na solidão.

Aline Guilherme Rodrigues – ENSINO MÉDIO

UM VOTO CERTO?

Como decidir,
Se muitas opções tenho para votar?
Em político não se pode confiar,
Porque só no dinheiro ele vão pensar.

Mas este voto, eu vou acertar.
Se não, quatro anos eu vou aguentar,
Pra ter outra oportunidade para votar.

Cada um tem sua escolha
E um voto pode decidir.
O que vou esperar
do político que vou votar?
Então vote certo.

                                                Leonardo Nunes - Ensino Médio

SENSAÇÕES ESTRANHAS DE UMA JOVEM

Um dia pensei
Que sabia.
Outro dia
Descobri que não sei.

Quando o amor
Vem a tona,
Entra e detona
De uma vez.

Sonho, amor,
Paixão,
Sei que tudo isso
É ilusão.

O certo é que
O amor entra e me
Deixa triste assim.
Então descubro
Que teve fim.

                        Karina Monique  de Souza  - Ensino Fundamental

O que é a liberdade?

Livre como a água,
Passando pelo rio;
Fazendo com que os peixes
Nadem rapidinho.

Livre como a nuvem,
Ajuntando-se devagar;
Trazendo a chuva
Para nos ajudar.

Ter liberdade
É sermos livres;
Livres para voar.

Aline Moreira Pereira

Minha escola, minha vida

A escola é um lugar bonito.
Ela tem que ser preservada
E não maltratada.

Nossa vida está lá,
Pois nela temos que estudar
Para o futuro conquistar.

Estudar é muito bom,
Pois faz bem ao coração
Como é bom ter educação!

Estudar é um dever de todo cidadão;
Vamos dizer sim à educação
Para termos uma boa geração.

Jordânia  Santos Oliveira - Ensino Médio

Minha avó é diferente

Tico-teco, teco-tico,
Minha avó usa pinico.
Fica no pinico o dia inteiro.
Ela não vai ao banheiro.

E antes ela me dizia,
Que na casa da minha tia
Ela ia e comia;
E com o pinico, ela ia.

Ela vivia até chorando;
E no pinico se esforçando;
E quase todo dia
No pinico, ela ia.

E chegou aquele dia
Em que o pinico então sumiu.
Ela perguntou a todos;
Mas ninguém soube; ninguém viu.

Kelven Christian Alves Guimarães

Medos: quem não tem?

Tenho medo de sonhar
E nunca mais acordar;
Tenho de sorrir
E pra sempre me iludir?

Tenho medo de te ver
E você não me reconhecer.
Tenho medo de nadar
E no teu amor me afogar.

Tenho medo de voar
E por você me descontrolar;
Tenho medo de me apaixonar
E você me desprezar.

Tenho medo de estar com você
E me esquecer;
Meu maior medo é me envolver,
E um dia nosso amor morrer;

                                                                    Lorrayne Alinny

A saudade pode ser fatal

Quando penso que já te esqueci,
A saudade vem, machuca e incomoda.
Quando penso que tudo está perfeito,
A saudade volta a me incomodar,
Trazendo lembranças
Que jamais queria recordar.
Mas será que um dia essa saudade vai acabar?
Será que um dia vou poder te encontrar?
Ou vou viver com essa saudade para sempre
Até ela me matar?
Maykyllayne Rezende - Ensino Médio

O poder da escolha

Eleição, eleição...
Está bem em nossas mãos,
Seu direito ao voto vai chamar,
E você tem que votar.

Eleição, eleição...
Não pode ter corrupção;
Tem que ser com discrição;
Presidente ou vereador
Não podem ser tratados por doutor.

Eleição, eleição...
Eleja um cidadão,
Sem corrupção;
Solucione um problemão
Que carrega este nosso Brasilzão.

Michele Batista Pimentel - Ensino Médio

Filhos, presente de Deus?

Filhos, é benção divina
Que só Deus pode criar;
Por eles, tenho um amor tão imenso
Que não dá para explicar.

Com seus sorrisos,
Me alegram;
Com suas lágrimas,
Me desanimam;
Mas não importa,
Pois tudo neles me fascina.

Por quê? Por quê?
É tão maravilhoso assim?
Por que longe deles
Eu me sinto falta de mim?

Isso ,porque não existe amor de verdade
Que não seja de mãe para filho.
Esse amor é superior
A todos os sentimentos já vistos.

Filhos são vida;
Filhos são amor;
Filho é uma maravilha,
Uma dádiva de nosso Senhor!
                                                                Pâmera Cristine Evangelista.

Odeio eleição

Odeio eleição,
Pois apesar de todos falarem
Coisas boas ao povo;
Sabe-se que político é ladrão.

Na hora de votar,
Pense direito;
Você não vai querer safado
Como prefeito.

Quando escolher seu candidato,
Pense bem;
Depois não vale
Você reclamar com ninguém.

                                                    Patrick Peterson - Ensino Médio

A preguiça de escola

Hoje bem cedinho,
Mas com preguiça acordei
O sol não tinha nem saído
E da cama me levantei.

O banheiro, a minha espera
O banho eu tomei
Ui, ui! Que água gelada.
Bem rapidinho, acabei.

Que preguiça, que preguiça!
Me perdoe, ó meu Deus!
Pois, a escola, eu irei;
Sai de casa, mas que frio!
Pra dentro dela, eu voltei.

A roupa, eu troquei;
O pijama, coloquei;
E na cama, eu deitei.

                                                    Tayná dos Santos Caetano - Ensino Médio

O restaurante do tédio

Estava na rua jogando bola
Quando avistei uma carambola,
Mas preferi comer uma caçarola.

Quando fui jantar, só tinha ingá;
Por isso, peguei o dinheiro
E fui no restaurante me alimentar,
Mas lá não tinha refrigerante.

Ai fiquei ainda mais boladão,
Porque no restaurante não tinha macarrão.
Por fim, para aumentar minha tristeza,
Não tinha frango a milanesa.
Vinicius da Costa - Ensino Médio

Um noviço na igreja

Padre novo na igreja;
Seu espaço a procurar;
Chegou com sua mala
E foi logo se instalar.

No domingo, ele se arrumou
para a missa realizar;
Ansioso, estava não,
Aguentava esperar.

E assim que iniciou a missa
Foi logo se apresentar:
Eu sou o padre José de Anchieta
E a sua vida vou livrar do capeta.

                                                                                     Magno Eliezer de Azevedo - Ensino Médio

Amor de traição

Meu amor comeu pimenta,
Pensando que não ardia
E ficou com a minha melhor amiga,
Achando que eu não sabia.

Vai pensamento, vai sem parar;
Diga a ele para vim me buscar;
Ele percebeu que estava agindo sem raciocinar,
Por isso, veio me buscar.

Chegou com seu lindo cavalo branco,
Que estava amarrado ao lado de um barranco

Em seguida, fomos cavalgando,
Com um destino a buscar;
Só nós dois,
Cheio de amor para dar

Espero que em nossa caminhada,
Não mudemos a nossa decisão
E possamos viver eternamente está paixão.

Liliane Ferreira dos Reis - Ensino Médio

Truco na adolescência

Truco seu bosta;
É seis ladrão.
Disso, já brinquei muito
Com meu irmão

Já subi no muro
E cai de costa;
É truco seu bosta.
Eu também já escondi muita
Carta nas costas.

Quando brinco de truco,
Não tenho inimigos;
Apenas amigos!!!

                                                Lucas Moreira Santos - Ensino Médio

Distração de menino

Estava eu na rua jogando bolinha
Quando passou uma menina bonitinha,
Com um rosto lindo;
Foi amor a primeira vista.
Chamei ela para conversar.
Ela vindo, pensando eu o que falar.
Ela gostou do meu papo
E começamos a namorar.
Gostamos um do outro
E cheios de amor pra dar,
casamos
 Dener Caldeira do Santos - Turma: 101 

Olhando pela janela da vizinha

Fruta amarela
Que vejo pela janela,
Na casa da vizinha
Dentro da tigela.

Vou atravessar a rua
Para ir a casa dela,
Para perguntar
Que fruta é aquela.

Dona, dona: que fruta é aquela
Que eu vi pela janela,
Lá da minha casa
Na sua tigela?

Menino curioso!!!
Aquela fruta é um maracujá
E se você quiser um
Eu posso te dar.

Contente com o maracujá,
Fui para casa
E fiz uma vitamina
Para eu tomar.

Mateus Santos da Silva - Ensino Médio

Pai, a mais bela benção do mundo

 Pai, eu te amo demais.

E posso até me esquecer de tudo,
Mas, de você, jamais.

Tu és o presente 
Que Deus me deu;
A mais bela benção do mundo
Que Deus a mim concedeu.

Não entendo o porquê
De eu te perder;
Só sei que quando eu crescer,
Quero ser assim como você!



 Natalia de Sousa Pinheiro - 9º  ano.

Amor de invenção

 Dizem certas pessoas

Que o amor é invenção;
Porém, só acreditam nele
As pessoas que têm bom coração.

O amor não é invenção;
O amor é verdade,
Que nasce no coração
De quem acredita da felicidade.

Você pode não acreditar
Na palavra amor,
Mas eu acredito, pois foi o próprio
Amor que me ensinou.

Ensinou-me a amar;
Ensinou-me a viver;
Amor, eu te amo e
Não consigo viver sem você.

 Lídia Joana do Carmo - 9ºano.

Corrupção na política

Políticos corruptos,
No Brasil tem demais,
Que roubam o dinheiro da população
Para ganharem mais.

Políticos que enganam;
Que fazem promessas para a população,
Mas o povo, não vê solução,
E só recebe humilhação.

Mas o Brasil, não tem só corrupção;
Também há pessoas humildes 
E de bom coração.
                                                                    Emanuelly Paula Rosa Cândida - Turma: 903

UMA FAMÍLIA ESTRANHA

 Há muitos e muitos anos, havia uma família que era muito estranha. Essa família era composta por treze pessoas: nove filhos, o pai e mãe e dois primos. A casa era enorme, pois ali morava uma grande família que cresceu ainda mais com a chegada dos dois primos, pois seus pais haviam morrido em um acidente automobilístico; com isso houve a adoção das crianças pelos tios. Todas as sextas-feiras a noites eles se reuniam em volta de uma fogueira e ficavam ali até altas horas, contando histórias de terror.

Eram muito animados: tocavam instrumentos, cantavam e contavam histórias. Eram muito felizes. As histórias pareciam tão reais que eles entravam na casa amedrontados, pois isso as crianças dormiam em um mesmo quarto. Porém, mesmo assim, na alta madrugada aparecia algo para assombrá-las. Quem mais sofria com as perturbações noturnas era a coitada da Maria Júlia, a filha do meio da família. Numa noite de sexta-feira, dia treze do mês, na alta madrugada, ouviu-se um grito:

—Socorro! Ave Maria! Cruz credo! Ai, ai, ai! Creio em Deus pai...

Todos acordaram com aquela gritaria sem fim. Aquele terror acordara até os vizinhos, que correram para ver o que se passava naquela casa. A verdade é que todos os vizinhos achavam aquela família muito esquisita: reunir toda sexta-feira para contar história de terror era algo muito incomum às pessoas normais.

—O que foi Maria? O que foi agora? Perguntou alguém.
— Eu vi um clarão muito forte e esse clarão entrou no meu quarto. Eu acho que era um disco voador e ele veio me buscar.
—Ai meu Deus! Ave Maria! Falou o João, o filho mais velho.
— Será que era mesmo? Perguntou uma vizinha que entrara na conversa.
Continuou:
—Deve ser mesmo. É esquisito igual à ocês ê, deve ser do outro mundo. Vão bora daqui meu fio. Vão sair dessa casa, antes que esse povo pega nóis.
Então um primo de Maria, o adotivo da família, disse:
—Eu acho que é meu pai e minha mãe que veio buscar eu e meu irmão.

O pavor tomou conta da casa e muitos se ajoelharam e começaram a rezar em voz alta:
—Ave Maria! Cruz credo! Creio em Deus pai...
E fazendo o sinal da cruz, os pais dos meninos pareciam não entender nada. Também era desejo das crianças que o assunto não repercutisse aos ouvidos dos pais, pois temiam que eles os proibissem de frequentar fogueira e de ouvirem histórias de terror.

Os dias se passaram e a reunião junto à fogueira prosseguiu durante todo o inverno. Ouviram histórias e mais histórias de terror, que eram contadas até próximo à meia noite. A essa altura as crianças estavam exaustas de sono. Em uma madrugada, Maria acorda todos da casa com a mesma gritaria:

—Socorro! Cruz credo, credo em cruz! Creio em Deus pai...
Os primos foram os primeiros a chegar junto a Maria. Então um deles disse:
—Agora eu vi; é o meu pai e a minha mãe.

Então a maioria das crianças cobria a cabeça e gritava muito e, mesmo com as cabeças cobertas perceberam que um casal aproximava deles. O clarão ficou mais intenso.
—Credo em cruz! Sai Capeta! - Disse o João.
—Não é Capeta, são meus pais. - Disse um dos meninos adotivos.
—Desculpa-me Carlinho. Sai assombração! - Continuou o João.
—Mas não é assombração, são nossos pais. - Alertou o menino.
—Mas eles já morreram, então são fantasmas. - Replicou João.

Em um átimo de tempo, uma mão tocou a Maria e ela desmaiou. Então ouviram e reconheceram uma voz que dizia bem alto:
— Carma meninos. Sou eu, seus bobos. Sou a mãe d’ocês uai; toda a noite eu venho ver se ocês tá bein, cambada de bobos.

Aquela mulher passou algo no nariz de Maria, mas a menina não acordou do susto. Passando-se algumas horas e nada de Maria retornar a si. Carlinho começou a chorar e dizer bem alto:
— Minha mãe levou a pessoa errada. Ela veio me buscar e levou a pobre Maria.
Dona Antônia, sua tia, disse:
— Vira sua boca pro mato, menino; Maria não morreu não e, alma de outro mundo não volta aqui não. Tudo que ocês viram, gente, era eu.

Antônia e seu Marido pegaram a Maria Julia e levaram para o rio, para jogá-la na água fria. Foi só assim que a menina conseguiu despertar depois do susto. Mas acordou gritando:
—Socorro! É uma assombração! Socorro!!!! Socorro!!!!!!!!

A mãe deu-lhe um tapa na cara para que saísse do susto. Então Maria Júlia começou a chorar e Dona Antônia resolveu contar a todos o que havia acontecido. Seus filhos começaram a interrogá-la:
—E aquele Clarão que a gente viu? - Perguntou o Pedro.
—E a mão que passou na cabeça de Maria? - Perguntou o Rafael.
—E os passos que a gente ouviu? - Perguntou a Gina.
Calmamente respondeu Dona Antônia:
—Se ocês deixar, eu posso explicar tudo.

Então Dona Antônia explicou tudo para eles. Assim aquelas crianças conseguiram entender que tudo não passou de um simples engano. O clarão era a vela acesa na mão de dela; a mão na cabeça de Maria era o carinho da mão de Dona Antônia e os passos que eles ouviam no quarto era ela que entrava no quarto para observar as crianças. Todos riram muito e aquele acontecimento virou uma história que era rememorada todas as sextas-feiras de inverno, junto à fogueira, por muitos anos e com muitas gargalhadas.

Jéssica Kelly – 8ª Série.

HISTÓRIA ESTRANHA,GAROTA

Uma menina, que se chamava Márcia, morava com a família em uma pequena cidade do sul do Pará. Ela crescia e ficava mais bonita a cada dia. Os anos passavam e passavam... e, finalmente chegara o aniversário tão esperado por essa garota, o aniversário de vinte e um anos de idade. Ele seria importante porque Márcia sempre almejou a emancipação dos pais.

No dia da festa, Márcia estava mais bonita do que nunca. Havia vários convidados e, entre eles, um primo que ela não o via há muitos anos. Esse era um rapaz bonito e formoso, conhecido pelo nome de Marcos. Um homem sonhador e trabalhador. Quando os dois se olharam, parecia que o vento soprava um ao encontro do outro. Foi amor à primeira vista. Mas o que eles não sabiam é que esse amor perpassaria pelo não-consentimento do Coronel João. A festa estava muito animada. Juntos, os dois dançaram a noite inteira.
Conversavam o tempo todo. Não se separaram em nenhum momento da festa. Pareciam velhos namorados.

No dia seguinte, os dois foram passear na praça principal da cidade e assim descobriram que estavam apaixonados. Todos os dias iam a essa praça. O pai de Márcia estava meio desconfiado do relacionamento dos dois jovens e resolveu investigar o casal, sem contar a ninguém.

Em uma sexta-feira, Marcos e Márcia foram caminhar à beira do rio Caliz; e, conversa vai e conversa vêm. De repente Marcos roubou um beijo da Márcia. O Coronel João chegou e os abortou no mesmo instante e mandou que Márcia fosse para a casa. Proibiu o Marcos de sair com a jovem.


Em casa, Márcia insistiu com o pai para que a deixasse namorar o primo. Revoltado com a atitude da filha, o coronel trancou a garota no quarto. Horas depois, a menina saiu pela janela e foi ao encontro do rapaz. Ao vê-la e ouvi-la sobre o que o pai lhe fizera, o rapaz ficara ainda mais apaixonado. Logo pediu a mão da moça em casamento. Ela aceitou o pedido. Foram à igreja e agendaram o dia do casamento, mas não contou nada aos pais. Queriam casar-se e fugir para bem longe da família.

Chegou o dia do casamento e a garota se vestiu com o vestido de noiva que alugara em uma loja próximo à igreja. Era um vestido branco, muito lindo como a noiva. Mas o coronel descobriu que a filha ia se casar às escondidas e foi à igreja no horário marcado para o casamento. Quando chegou ao templo, obrigou a moça desistir do casamento e a pediu que retornasse para casa. Márcia, revoltada com a atitude do pai, desceu correndo pelas escadarias da igreja e chegou a uma movimentada avenida da cidade, local próximo a sua casa. De repente, um carro apareceu em alta velocidade e atropelou a jovem. A moça foi socorrida, mas morreu antes de chegar ao hospital. Seu pai, ao saber da tragédia, sentiu-se culpado e o noivo, ao tomar conhecimento do que ocorrera à Márcia, não suportou a angustia da perda, correu até o local da tragédia e se suicidou, no mesmo lugar em morrera a noiva.

O coronel sofreu por muitos anos o peso da culpa pela morte da filha. Diz, a vizinhança, que até hoje o espírito de Márcia e de Marcos assombram a casa do Coronel. Pessoas que passam por aquele local
afirmam que é possível ouvir os noivos gritando:
—Coronel, eu vim te buscar!!!!!!!!!!!

Jéssica Maiara da Cruz – 8ª série.

RAQUEL, A MENINA DE SORTE

Raquel era uma menina estudiosa, simpática e feliz. Ela era muito animada e extrovertida. Aos treze anos de idade já imaginava a sua festa de quinze anos. Tinha o desejo de que a festa fosse um marco na sua adolescência e por isso iria convidar muitos colegas da escola e da comunidade em que morava. No dia da festa haveria muita música e ela ganharia muitos presentes. Imaginava. Á meia noite, ela dançaria uma valsa com um convidado especial. Havia um probleminha: os pais de Raquel não tinham dinheiro para realizar o sonho dela.

Quando faltavam duas semanas para o aniversário de quinze anos, Raquel descobriu que havia a impossibilidade da festa. Isso a deixou muito triste e mal-humorada. Essas características afloraram ao rosto da garota a ponto das colegas, da comunidade, descobrirem que os pais de Raquel não tinham condições financeiras para promoverem a festa. Assim, as colegas tiveram uma ideia: fazer uma festa surpresa para a amiga. Então começaram os preparativos para tal festa. Elas começaram a arrecadar dinheiro para realizar o sonho da Raquel. Saíram pelas ruas a pedir ajuda à comunidade. Diziam que fariam uma festa conforme o
desejo da amiga.

Os preparativos ocorreram conforme o esperado; então chegou o dia da festa. As colegas de Raquel já não suportavam mais a ansiedade de ver no rosto da amiga se transbordando de alegria e desaparecerem, de usa só vez, a tristeza e o mau humor. O dia estava perfeito. A noite estava maravilhosa, essa parecia que tinha se

Às oito horas da noite, Raquel chegou à casa muito cabisbaixa. Observou que tudo está muito calmo. Parecia que seus pais dormiram mais cedo do que o normal e se esqueceram de que aquele dia era o dia do seu aniversário. Ao tocar a campainha; acenderam-se as luzes; fogos de artifícios começaram a explodirem e muito barulho ouviu-se dentro e fora da casa. As amigas de Raquel haviam preparado uma linda festa.

Ao adentar ao portão, a garota ficou imóvel, assustada e sem palavras. Havia recebido das amigas uma festa conforme o seu sonho. Percebeu que era uma garota de sorte, pois tinha ao seu lado pessoas que realmente se importavam com os sentimentos dos outros e que não mediram esforços para realizarem um sonho que nem era seus. A homenagem marcou a Raquel para sempre e, segundo ela, nunca mais ouviu falar de um aniversário de quinze anos tão emocionante quanto fora o seu.

Gislaine Pereira da Silva - 8ª série.

A MÃE FEMINISTA

Um garoto tinha uma mãe que era considerada feminista. Ela lutava pelos direitos das mulheres de uma comunidade. Seus objetivos eram ajudar a essas mulheres a conseguirem um lugar para que seus filhos ficassem alojados durante o dia, ou seja, uma creche. Assim elas poderiam trabalhar e ganhar dinheiro para que aumentasse a renda familiar. Ela sempre reclamava junto às autoridades governamentais a falta de uma creche em sua comunidade e, também lutava para que a diferença salarial entre as mulheres os dos homens fosse eliminada, pois sabia que mulheres que ocupavam a mesma função que a dos homens, porém recebiam salários inferiores. Ela também se considerava injustiçada ao fazer as mesmas coisas que os homens e não receber o mesmo honorário. Relatava às autoridades trabalhistas, que as mulheres eram obrigadas a cumprirem duas jornadas: trabalhavam em casa e fora dela para ajudar os maridos a pagarem as contas. Como se não bastassem, elas precisavam ir ao salão de beleza, continuamente, para ficarem bonitas e agradarem aos maridos. Era muita luta para uma só pessoa.

O garoto, conhecedor da batalha da mãe, sempre teve pena dela. Para recompensá-la pela luta, resolveu homenageá-la no dias das mães. Ele comprou um presente que, na sua imaginação, representava o esforço de sua mãe: uma luva de Boxe, pois era necessário à sua mãe derrubar, a cada dia, um gigante na lona do ringue da vida. Junto ao presente, escreveu uma mensagem: “Isso é por sua luta, mães. Agora eu quero começar a minha, tendo vocês como exemplo”.

A partir daquele dia o garoto jurou que ia lutar contra as discriminações dos meninos. Ele falava aos colegas o seguinte:

— Vocês já repararam o preconceito que existe contra os meninos? 
— Nãooo! Responderam umas meninas.
— Então pronunciem as frases que aparecem nas bocas dos adultos e que têm a palavra menino. Eles sempre dizem ‘vocês são meninos para estar aqui’; ‘vocês são meninos e não podem fazer isso, não podem fazer aquilo, não podem ver isso, não podem entrar aqui, não podem beber aquilo... ’.

Todos os meninos concordaram com assunto do discurso. Então, aquele garoto se tornou um líder meninista, igualzinho a sua mãe feminista.

Igor Gomes, 7ª série

O VÍCIO

 Esta é uma história difícil de acreditar. Para muitos, um nascimento é igual a outro qualquer, mas não, cada vida tem um começo e um fim, assim como uma história. Um menino nasceu para a felicidade da família Silva, moradores da periferia de Belo Horizonte – a verdade é que eles moram em Justinópolis, Ribeirão das Neves, mas não aceita esse endereço e falam que moram em Belo Horizonte. Eles são de classe baixa, ou seja, pobres. Após o nascimento desse menino, que o nomearam por Wesley Dias da Silva,e todos ficaram mais felizes e encantados com a  beleza dele. Porém, a felicidade da família durou poucos anos. Enquanto curtiam a criança, os pais dele não imaginavam o que os deuses reservavam para eles. Não imaginavam o sofrimento pelo qual iriam passar.

Aos quatorze anos, Wesley começou a usar drogas. Eram drogas lícitas, na verdade, mas não deixavam de serem drogas. Os pais descobriram que o adolescente usava cigarro e bebia muita cerveja. Para os vizinhos da família Silva, isso não era novidade, pois há muito tempo eles haviam observado que o garoto era um freqüentador assíduo de um bar próximo à escola onde ele estudava. Quando se trata de drogas, a família sempre é a ultima a saber. A descoberta foi como uma surpresa. A noticia de que Wesley praticava o uso de drogas os deixou tristes, uma vez que o garoto não era um menino rebelde e nem dava trabalho a ninguém.

O tempo passou. Wesley casou-se com Anne Valter. Ela não se importava com o vício do marido, porém Wesley tinha consciência de que já não tinha a mesma saúde dos anos atrás. Ele resolveu buscar auxílio de um medico, pois temia que estivesse com alguma enfermidade incurável, uma vez que os problemas de saúde só pioravam. Assim começou a temer a morte.

Passaram-se uns meses e para a felicidade e tristeza de Wesley recebera duas notícias: uma dizia que a mulher estava grávida e que aos vinte e quatros anos de idade ele seria pai pela primeira vez. A segunda veio por intermédio do médico. Esse lhe informou que estava com câncer na laringe e tinha poucos anos de vida. 
A esta altura dos acontecimentos, o correto seria afirmar que o rapaz parou de fumar, mas contrariando as expectativas, ele continuou a alimentar o vício.

Passaram-se mais alguns meses e nascera o filho de Wesley. Ele recebeu o nome de Wesley Junior. Porém a alegria maior é que Wesley, o pai, continuou a vencer os desafios impostos pela morte. Porém, no dia
vinte e quatro de dezembro de mil e novecentos e noventa e três, aos trinta anos, o rapaz sofre a pior crise relacionada a doença e é levado ao hospital. O estranho é que os vizinhos imaginavam que ele havia se
curado, pois estava com boa aparência, forte e bonito, isso fazia com que as pessoas pensassem que o rapaz havia vencido o câncer. A esposa de Wesley permaneceu ao seu lado todo o tempo em que estava internado. Ela não perdia a esperança de que o seu marido recuperasse a saúde. O Juninho, filho do Wesley, também acompanhou o tratamento do pai. Ele já estava com nove anos e sofria, junto com a mãe,
vendo a debilidade da saúde do pai.

Passaram-se mais três anos e o estado de saúde de Wesley parecia alterar para melhor. Já se falava em retorná-lo a casa quando houve uma mudança radical no seu estado de saúde. Ele emagreceu subitamente e no lugar da cabeleireira restaram, apenas, algumas mechas de cabelo, o que mostrava a todos que a saúde do moço estava no fim. Por incrível que pareça, ele continuou a fumar. O vício o sufocava. Naquele estado
desesperador, ele teve uma ideia: pediu a equipe médica para chamar a televisão, para que ele pudesse fazer um apelo aos jovens; desejava que eles não prosseguissem o caminho que ele trilhara. No seu leito de morte, conseguiu gravar um apelo. Nesse, pedia ao povo que observassem o seu estado físico. Clamava aos jovens que não se deixassem levar pelas alegrias de usar de qualquer tipo de droga, pois essa alegria é momentânea e é causada pelo efeito da droga. Mesmo que o vício fosse por drogas lícitas, o resultado é sempre a doença e a morte.

Passaram-se três dias. Às sete horas da noite de uma sexta feira, treze de setembro, Wesley dá seu último suspiro. Ele fecha os olhos e morre. Assim, o rapaz entra para a história como uma das personagens que se deixaram levar à morte pelo vício do cigarro.


Leonardo Nunes Camargos – 8ª Série.

HISTÓRIAS DE UMA VIDA

 Um garoto nasceu após oito meses de gestação. Sua família morava em uma cidade do interior de Minas gerais. Era um menino muito frágil e teve que lutar para viver. Seu nome é Cristofen Walken, mas se tornou conhecido da comunidade em que vive pelo cognome de Cris. Sua família não era rica, mas também não era pobre. O pai de Cris morreu em um acidente de carro. Na época do acidente, Cris tinha apenas cinco anos. 


Após a morte do marido, a mãe do garoto, dona Isabel, resolveu mudar de cidade. O objetivo dela era tentar afastar do local em perdera um parte de sua vida, o marido. Dona Isabel vendeu o gado e a pequena fazenda e partira para a capital mineira. Levou consigo o sonho de estudar o filho e fazê-lo crescer na vida na cidade grande. O recurso financeiro que levara consigo não fora suficiente para implementar o sonho. Ao chegarem a Belo Horizonte, tiveram que morar em uma favela. A vida de dona Isabel piorara ao descobrir que havia uma doença em seu coração. Um médico da Santa Casa diagnosticou que era a doença de Chagas. Assim, não ela poderia mais trabalhar devido à doença.

Cris, já com onze anos, decidiu ajudar a mãe. Todos os dias ele saia bem cedo de casa para vender chup-chup na rua. Nesse ínterim conheceu um moço pelo cognome de Vaguinho, esse era o gerente da
boca de fumo da favela. O moço propôs ao Cris um emprego. O garoto ficou receoso, mas aceitou a proposta de trabalho. Porém havia uma condição imposta pelo garoto ao traficante: que o Vaguinho permitisse o concedesse o direito a estudar pela manhã. O gerente aceitou a condição de trabalho do menino.

No dia seguinte à negociação, o Cris começou a distribuir as drogas na favela para o traficante. O garoto levava-as de um lugar a outro em uma sacolinha.

Certo dia, um policial parou o menino e lhe perguntou:
— O que você leva nessa sacola moleque?
Tremendo, devido ao medo da polícia, Cris respondeu-lhe:
— Remédios para minha mãe.
O policial não acreditou no garoto e lhe disse:
— Quero ver o que tem aí dentro.
O policial abriu a sacola, viu a droga e levou o Cris para a delegacia. Como não havia telefone na casa do garoto, os policiais não quiseram entrar na favela para informar a dona Isabel da prisão do menino, pois sabia que o local era muito perigoso. Então o garoto foi entregue ao juizado de menores, sem nenhum comunicado à família.

Devido ao desaparecimento do menino, dona Isabel ficou desesperada. Passou-se um ano e não houve nenhuma notícia do garoto à mãe. Ela pensava que os traficantes haviam matado o Cristofen.

Passaram-se seis anos e o garoto foi liberado do reformatório. Ao chegar à favela descobriu que sua mãe havia morrido. Ficou muito triste com a notícia. Quando saiu do reformatório, o garoto havia concluído o segundo grau, por isso estava habilitado a encarar uma faculdade, por conhecia a sua capacidade intelectual. Ele passou no vestibular, conseguiu uma bolsa de estudos e foi contratado por uma pequena empresa para trabalhar meio horário. A empresa começou a crescer e o rapaz crescia junto a ela.

Anos depois, o rapaz se formou. No primeiro momento comprou uma casa e abandonou, de uma vez por toda, a casa que herdara da mãe na favela. Após mais alguns anos, ele fez pós-graduação em administração de empresa. Neste período de estudo, Cris passou dois anos na Europa fazendo um intercambio financiado pela empresa. Na faculdade européia em que estudou, Cris conheceu uma colega de sala por nome de Júlia. Ao voltarem ao Brasil, casaram-se e tiveram duas filhas.

Passaram-se mais uns anos; então, Cristofen e Júlia montaram uma empresa do ramo de eletrônicos. A empresa cresceu e fora expandida para fora do Brasil. Eles criaram uma filial em Lisboa, Portugal. Devido
ao sucesso da empresa na Europa, o casou foi obrigado a se mudar para Portugal com os filhos. De lá, administrava a matriz no Brasil. Essa era o retrato que fazia o Cristofen rememorar a infância e a juventude e
acreditar que tudo é possível ao ser humano. Ele sabia que se tornara parte de uma minoria que consegue sucesso financeiro na vida, após romper a barreira da pobreza e, assim se orgulhosa da sua ousadia.

Thales Batista Rodrigues – 8ª série.

O MENINO AVENTUREIRO

Era uma vez um menino que se chamava Miguel. Ele era um garoto muito estudioso e sempre havia em mente várias ideias sobre aventuras. Entre as várias aventuras que criava, a que ele mais gostava era aquela em que se passava em uma floresta. Miguel era o personagem principal, um morador da selva que lutava com muitos bichos selvagens. Entre os seus adversários estavam: o esquilo voador, as árvores gigantes que tinham pernas as quais lhes permitiam andar e o porco espinho, que atiravam os espinhos como se fosse uma arma de defesa.

Um dia o Miguel encontrou uma menina que havia iniciado os estudos no colégio que ele estudava. Eles estudavam na mesma turma. Então, se tornaram amigos. Com o passar do tempo deu-se o namoro.
Um dia o garoto contou à namorada sobre as aventuras. Ângela – esse era o nome da menina – duvidou de tudo que ouvira do namorado. Achava a história um absurdo. Disse que o Miguel estava ficando maluco e que ele não sabia o que falava. Porém o garoto não levou em conta a opinião de Ângela e continuou a se aventurar.

Certo dia, o Miguel foi até a Ângela para relatar uma ótima experiência que vivera no dia anterior. Falou a ela que existia um mundo diferente do mundo deles. Esse mundo não havia morte e nada de ruim que perturbasse os seus habitantes. Ela não creu em nada que Miguel lhe contara; continuou incrédulo e imaginando que tudo não passava de maluquice do namorado. Porém ela não falou nada ao ele. Para agradar o namorado, Ângela concordou com as ideias dele O menino ficou muito feliz e convidou a  garota para ir visitar a floresta, que ficava próximo à escola onde eles estudavam. Antes de partir para a mata, ela avisou ao Miguel que não gostava da história do lobo mau.

Ao chegar à floresta, Miguel disse a Ângela que para entrar no outro mundo mágico era preciso que ela usasse a imaginação, pois só assim tudo se tornava realidade. Então a garota se concentrou e percebeu que tudo o Miguel lhe falou sobre o outro mundo era verdade. Assim ela passou a frequentar a floresta com o namorado todos os dias após as aulas.

Miguel comprou um cachorro e o deu à namorada. Todos os dias ela levava o animal para a floresta. Lá, o cão virava um príncipe.

Os pais de Ângela descobriram que ela namorava o Miguel. Eles ficaram furiosos com a filha, pois não aceitavam que a menina namorasse o garoto. Então Ângela ficou com raiva dos pais e fugiu de casa.

Um dia caiu uma grande tempestade e transbordou o rio que havia no meio da floresta – A Ângela imaginou a chuva – e quando a garota foi atravessar o rio, pendurada em uma corda de cipó, houve a quebra desse e
a menina caiu no rio. Ela não conseguiu escapar das águas e morreu afogada. Quando Miguel soube da
 morte da amada, não acreditou na história. Mesmo assim, a tristeza o tomou completamente. O menino começou a chorar e gritar pelo nome da namorada no meio da floresta. Os pais do Miguel e os pais da Ângela o encontraram à beira do rio da floresta. Tentaram acalmá-lo, mas o Miguel não lhe deram ouvidos.

Passaram vários meses e, nesse ínterim, Miguel tentou conformar-se com morte da namorada, mas não conseguiu. Todos os dias ele voltava à floresta em busca da amada. Porém não conseguia vê-la e voltava para casa muito frustrado. Um dia Miguel ouviu a voz de Ângela que o chamava na floresta. Ela o pedia para se juntar ao mundo diferente, pois assim os dois poderiam ficar juntos para sempre. Então Miguel se matou e os dois viveram felizes para sempre, pois o amor é capaz de vencer todas as barreiras, mesmo após a morte.

Gustavo da Silva – 8ª serie.

A GATINHA E SEU DONO

 Era uma vez eu. Eu sou uma gatinha e me chamo de Chandoca. Quando eu nasci, um homem me adotou e levou-me para a sua casa. Essa não era bonita, mas eu gostava muito de viver ali porque eu recebia muito carinho. O moço tinha seis filhos que o amava muito e uma esposa que ele a chamava de Deusa. Todos os dias ele dava-me leite e atum. No entanto, o que eu mais adorava era o momento em que meu dono ia trabalhar. Logo que ele saía de casa, eu corria para um quintal que havia em cima da casa e ficava a brincar com meus amiguinhos. Depois, eu subia na goiabeira e tirava uma soneca, esperando meu dono chegar.

O tempo passou; eu cresci; virei uma mocinha e até arrumei um namorado. Depois de um ano de namoro, nós nos casamos, tivemos seis lindos filhinhos e vivemos felizes para sempre.

Essa é um pouco da minha vida de gatinha, a qual eu adoro muito.

 

Natália de Souza Pinheiro – 9º ano.

Novidade!

Ao Professor, com carinho

Na alegria e no furor... Ele é o Professor. Falando ou xingando, Ele está sempre ensinando... Do alfabeto, ele vai falar E a gente vai escut...