terça-feira, 24 de setembro de 2024

A RAPOSA

 Era uma vez eu. Alguém já me conhece? Eu sou uma raposa e me chamo Léo. Posso dizer que sou o melhor, pois é isso que todos dizem de mim: que sou esperto, rápido, muito ágil. A verdade é que eu gosto de correr no quintal da fazenda, o qual é muito grande e tem muitas árvores frutíferas, como macieira, figueira, limoeiros, etc. Porém há um probleminha: todos os moradores da fazenda dizem que eu sou esquisito, pois sou uma raposa de pele marrom e as outras têm a pele bege. Minha dona se chama Paula e é muito legal, pois me trata como se eu fosse filho dela. Paula cuida de mim desde os meus primeiros vinte e um dias de vida. De vez em quando, ela conta como me encontrou. Disse que foi assim: era sete de setembro de 2001. Ela estava fazendo sua caminhada de sempre para colher verduras no outro lado rural da cidade. E andava tranquilamente com sua cesta nas mãos quando ouviu um choro e pensou que o barulho fosse de um bebê. 

A senhora saiu correndo em minha direção e quando chegou perto de mim teve uma surpresa: descobriu que eu era uma raposa e não uma criança. Ela me contou que eu estava com a pata esquerda muito machucada e que parecia que eu havia escapado de uma armadilha ou havia sido resgatado por alguém de uma arapuca e abandonado naquele local. O certo é que eu já não mais me lembro de como foi que eu fui parar naquele lugar todo machucado. O certo é que alguém me deixou todo machucado no meio daquele mato e ela me resgatou, levando-me para sua casa.

Hoje eu estou com dez anos e me lembro de quando eu ainda era pequeno e praticava muitas travessuras. Uma vez eu saí no meio da madrugada e fui andando...andando... até que me perdi. Fiquei três dias e três noites perdido na cidade. A Senhora Paula procurou... procurou e me encontrou andando pelas ruas da cidade completamente atordoado. Ela me jogou um laço no pescoço e me levou para casa, novamente. Devido isso, eu aprendi a lição e desde aquele dia eu nunca mais aprontei.

Esta é minha história, crianças. 

João Victor dos Reis Martins – 9º ano.

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