terça-feira, 24 de setembro de 2024

HISTÓRIA ESTRANHA,GAROTA

Uma menina, que se chamava Márcia, morava com a família em uma pequena cidade do sul do Pará. Ela crescia e ficava mais bonita a cada dia. Os anos passavam e passavam... e, finalmente chegara o aniversário tão esperado por essa garota, o aniversário de vinte e um anos de idade. Ele seria importante porque Márcia sempre almejou a emancipação dos pais.

No dia da festa, Márcia estava mais bonita do que nunca. Havia vários convidados e, entre eles, um primo que ela não o via há muitos anos. Esse era um rapaz bonito e formoso, conhecido pelo nome de Marcos. Um homem sonhador e trabalhador. Quando os dois se olharam, parecia que o vento soprava um ao encontro do outro. Foi amor à primeira vista. Mas o que eles não sabiam é que esse amor perpassaria pelo não-consentimento do Coronel João. A festa estava muito animada. Juntos, os dois dançaram a noite inteira.
Conversavam o tempo todo. Não se separaram em nenhum momento da festa. Pareciam velhos namorados.

No dia seguinte, os dois foram passear na praça principal da cidade e assim descobriram que estavam apaixonados. Todos os dias iam a essa praça. O pai de Márcia estava meio desconfiado do relacionamento dos dois jovens e resolveu investigar o casal, sem contar a ninguém.

Em uma sexta-feira, Marcos e Márcia foram caminhar à beira do rio Caliz; e, conversa vai e conversa vêm. De repente Marcos roubou um beijo da Márcia. O Coronel João chegou e os abortou no mesmo instante e mandou que Márcia fosse para a casa. Proibiu o Marcos de sair com a jovem.


Em casa, Márcia insistiu com o pai para que a deixasse namorar o primo. Revoltado com a atitude da filha, o coronel trancou a garota no quarto. Horas depois, a menina saiu pela janela e foi ao encontro do rapaz. Ao vê-la e ouvi-la sobre o que o pai lhe fizera, o rapaz ficara ainda mais apaixonado. Logo pediu a mão da moça em casamento. Ela aceitou o pedido. Foram à igreja e agendaram o dia do casamento, mas não contou nada aos pais. Queriam casar-se e fugir para bem longe da família.

Chegou o dia do casamento e a garota se vestiu com o vestido de noiva que alugara em uma loja próximo à igreja. Era um vestido branco, muito lindo como a noiva. Mas o coronel descobriu que a filha ia se casar às escondidas e foi à igreja no horário marcado para o casamento. Quando chegou ao templo, obrigou a moça desistir do casamento e a pediu que retornasse para casa. Márcia, revoltada com a atitude do pai, desceu correndo pelas escadarias da igreja e chegou a uma movimentada avenida da cidade, local próximo a sua casa. De repente, um carro apareceu em alta velocidade e atropelou a jovem. A moça foi socorrida, mas morreu antes de chegar ao hospital. Seu pai, ao saber da tragédia, sentiu-se culpado e o noivo, ao tomar conhecimento do que ocorrera à Márcia, não suportou a angustia da perda, correu até o local da tragédia e se suicidou, no mesmo lugar em morrera a noiva.

O coronel sofreu por muitos anos o peso da culpa pela morte da filha. Diz, a vizinhança, que até hoje o espírito de Márcia e de Marcos assombram a casa do Coronel. Pessoas que passam por aquele local
afirmam que é possível ouvir os noivos gritando:
—Coronel, eu vim te buscar!!!!!!!!!!!

Jéssica Maiara da Cruz – 8ª série.

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