O coelho Bumbum

 Era uma vez um coelho chamado Bumbum que contará a vocês a sua própria história.

- Olá, crianças! O meu nome é Bumbum. Tenho dois meses de vida e sou um coelhinho mutante. Moro em uma casa enorme, num bairro nobre próximo à Lagoa da Pampulha. Meus donos se chamam Natália e Ronnald. Sempre às doze horas, Natália me leva para passear ao redor da lagoa. Lá, eu sempre vejo pacas e patos nadando no meio da imundície que polui as águas. Estes animais têm um olhar triste. Eu não sei o porquê de tanta tristeza, mas creio que vocês um dia poder-se-ão me explicar.

Um dia, bom... Eu pedi ao sol lindo, e sempre luminoso, que limpasse a lagoa para que as pacas, os patos, os jacarés, e todos os meus amigos que ali vivem, pudessem ter o sorriso de volta. Foi nessa conversa que fiquei sabendo que os animais pensavam que eram os humanos que poluíam a lagoa e que, por isso, eles não gostavam muito desses. Porém, o que eles não sabiam era que quem, verdadeiramente, poluía a lagoa era nada mais, nada menos que a MOCREIA: uma borboleta, que quando a gente olhava para ela, a mesma parecia bondosa e apta a fazer o bem. Porém, o inseto era uma famosa feiticeira da região que gostava de praticar o mal.

Certo dia, nós descobrimos que a feiticeira era quem poluía a lagoa e, então, rogamos uma poderosa macumba nela e a mocreia morreu, trazendo muita alegria aos animais que habitavam a Lagoa da Pampulha.

 

Gabriel Evangelista Pereira – 9º ano.

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