O grande mistério
Num dia chuvoso e escuro, decidi viajar. Estava no meio do nada quando meu carro parou de repente. Fiquei com medo do que podia me acontecer. Avistei uma casa um pouco longe do local onde eu estava e empurrei meu carro até aquela casa grande, velha e toda cercada de mato.
Bati à porta, e uma velha senhora, de olhar simpático, me atendeu; contei a ela o que havia acontecido, e que não tinha onde dormir; então ela me ofereceu um quarto e um prato de comida.
Fui para o quarto dormir; estava tudo muito quieto. De repente, uma porta bateu com muita força; eu me levantei para ver o que tinha acontecido. Andei pela casa toda e não vi ninguém. Quando voltei para o meu quarto, vi que minha janela estava aberta; fiquei com tanto medo que logo fui dormir.
Pela manhã, acordei e a velhinha estava sentada me olhando. Fiquei assustado com o jeito que ela me olhava. Não consegui entender o que queria comigo, então ela me chamou e falou que já haviam arrumado o meu carro e que eu podia ir embora, mas fiquei pensando: por que ela queria que eu fosse embora com tanta pressa? Imaginei que havia algo que não queria que eu visse.
Ela me deixou tomando café sozinho e foi para o celeiro. Eu a segui, sem deixá-la me ver. Entrei no celeiro; mas a senhora me pegou de surpresa. Eu vi muitas pessoas mortas naquele lugar. Ela, provavelmente, achou que eu quisesse me meter e, por isso, havia me mandado ir embora. Falou com uma voz muito triste e vingativa que eu tinha que morrer. Então comecei a correr, mas não deu tempo, pois, havia três homens a ajudando. Eles me pegaram.
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.
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